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E mais uma vez o tempo lá fora reflete o tempo aqui dentro. Sinto-me sufocada, pensante, introspecta, saudosista, alegre e confusa.
Afinal, o tempo corre, avança, sem pena de nós-pobres mortais que buscamos incessantemente atrasar o relógio de nossas vidas, atrasar a 'hora final', a 'hora da despedida', a 'hora do fim'.
Fechamo-nos perante os dissabores aos quais nos submetemos.
E temos medo.
E aflições.
E acabamos fechando nossos corações para novas descobertas, novos caminhos, novos amores.
Digo por mim mesma - como já me fechei há tempos - que não compartilho mais destas ideias.
Quero aventurar-me.
Quero me esquecer das vezes que despedacei meu coração.
Esquecer das inúmeras lágrimas.
Esquecer dos momentos que o amor-próprio foi esquecido.
Esquecer dos castelos de areia que o mar levou.
Quero apenas viver.
Quero conseguir me abrir de novo.
Quero deixar alguém entrar. 
Quero reaprender a ser mais sensível. 
Quero conseguir trazer à luz tantos de meus sonhos. 
Sim, vou me abrir. Basta!
A vida é efêmera demais para que deixemo-la escapar por entre nossos finos dedos. 
Ficar presa a inúmeros livros e obras literárias de nada me vale além do conhecimento maravilhoso que posso adquirir ao longo do tempo.
Basta de me esconder em meio a livros, e manuscritos guardados e ideias que não deixam o Mundo das Ideias. 
Basta!  

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O Belo, o Perfeito e a Utopia ~




[ "(...)Eu que não me sento


No trono de um apartamento


Com a boca escancarada cheia de dentes


Esperando a morte chegar" ]


Tantos rótulos, tantos padrões... parece ser cada vez mais raro encontrar alguém dito 'original' e, olhando um pouco mais de perto, veremos que até este possui algo que incorporou do que lhe foi 'oferecido' previamente pelo tal Sistema em que vivemos. Sempre teremos características do meio que nos rodeia, a questão é: até que ponto nos propomos a ser o que vemos, o que supostamente devemos ser? Parece ser algo tão subliminar, tão intrínseco, mas não, não é.


Os tempos mudaram, como tantos dizem. O 'hoje' nunca é igual ao 'ontem' e nem será igual ao 'amanhã'.


Ao olhar para as crianças do mundo moderno, contemporâneo de hoje, me assusto um pouco. Crianças de 6,7 anos dançando funk, ouvindo musiquinhas sem sentido e sem profundidade fabricadas por uma mídia que não se importa com a qualidade, mas com a quantidade. Cada vez mais vemos 'bandinhas descoladas', garotas frenéticas por meninos idealizados e claramente fabricados. Não estou aqui para dar uma de 'rebelde sem causa' ou viver nostalgicamente sem ver o que de bom há no meu 'agora'. É só que é realmente estranho. Concordo que os tempos são outros, mas.. as pessoas também devem ser outras?


O mais triste de tudo é olhar para muitas crianças e não ver mais a inocência de tempos atrás em seus olhos. Cada um gosta do que melhor lhe apetece, mas até que ponto essa 'liberdade de escolha' nos é de fato concedida? E quanto às mulheres de hoje? Olho, procuro, mas não vejo mais a discrição, o charme que tantos poetas idolatravam ao falarem de suas 'musas inspiradoras'. A pressão para ser 'perfeita', para não ter nenhuma falha parece ser cada vez maior. Mas qual é o problema de se ter falhas, defeitos? Já dizia Fernando Pessoa:

Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.

Se parássemos de idealizar o 'perfeito' e víssemos que nada é perfeito, com certeza, relacionamentos seriam mais duradouros, pessoas seriam mais satisfeitas e a felicidade seria uma consequência e não uma causa.

Muitos continuam frisando que não há como mudar, como fazer algo de diferente, algo que faça sentido e que mostre que uma visão diferente pode sim surtir algum efeito positivo. Acho que, se tirassem de mim esse sentimento de 'seja a mudança que você quer ver no mundo', minha existência perderia o suposto sentido que tem. Não querendo falar através de hipérboles, é só que viver sem acreditar que o mundo pode, sim, ser diferente, melhor (não perfeito!) é realmente algo triste, frio e vazio. Ao que me parece, apenas olhar para a situação atual e não se sensibilizar com a deturpação dos valores, com o egoísmo, o comodismo e a indiferença cada vez mais arraigados às nossas vidas definitivamente mostra-nos que não merecemos ter a oportunidade de ser e de viver.

Quanto a mim, que sou mulher, acredito que o belo não é o perfeito, mas sim as curvinhas, celulites, rugas e 'falhas' que só fazem de nós o que somos: verdadeiras e autênticas. Para ser forte, feliz e lutar pelo que se quer não é necessário plásticas, implantes e paliativos que escondem as 'imperfeições' e as 'marcas da idade'. O que faz de nós pessoas não é a idealização do perfeito, mas sim viver aceitando a nossa condição de humanos, imperfeitos, mas vivos e em constante mudança. ~

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E parece que realmente o tempo frio nos faz pensar, deixa-nos ainda mais introspectos e quase que força-nos a escrever alguma coisa. As palavras pipocam em nossa mente, vão se juntando e quando vemos já temos quase que um texto pronto, mas só no plano do imaginário. Acho que nunca tinha me proposto a escrever um texto quase que metalinguístico, mas acho que é o que temos pra hoje. Vou apenas deixar os pensamentos me levarem e vou digitando o que vier à minha cabeça.

Achei que esse break de duas semanas do cursinho iam me ajudar a descansar, a espairecer um pouco, iria me acalmar. Bom, isso tudo em tese, porque parece que, na prática, eu continuo cansada. Tento dormir até mais tarde, não consigo. Minha cabeça está a mil por hora, tantas coisas pra pensar, tantas ideias, tanta coisa pra gravar aqui dentro.. é difícil manter a calma e ainda conseguir 'relaxar' um pouco.. E, então... eu respiro fundo. E vejo que as minhas supostas preocupações são grãos de areia perto do que outras pessoas enfrentam cada dia de suas vidas.

Acho que ando mais no 'mood' de agradecer por tudo o que tenho. Pela sorte de ter uma casa, uma família, pela minha vida em si. Parece um monte de baboseira e clichezada, mas acho que estamos tão habituados a só reclamar e desejar que as coisas sejam melhores que ignoramos a beleza do que temos na nossa frente. Realmente, as pessoas só dão valor ao que têm quando o perdem ;)

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"Keep holding on"


E hoje a saudade bateu forte. Parecem momentos nostálgicos e meio sem nexo, mas hoje é tudo o que eu sinto:saudade. Os fins-de-semana não são os mesmos, nem as risadas, nem as brincadeiras, nem os conselhos, nem os amores, nem nada. Parece clichê e meio piegas, mas a verdade é que realmente você sente seu coração chorar e sangrar tantas vezes por esse simples e dolorido sentimento, essa sensação de que as coisas mudaram, de que as distâncias geográficas realmente atrapalham o 'rolar da carruagem'. Mas é aí que eu me lembro de você. Consigo entender o significado da palavra: companheirismo e porque é que posso te chamar de 'minha irmã'. Nessas horas, sangue, família e afins nada significam perto dos momentos e da felicidade que você me propõe. É triste não te ter mais aqui hoje, aqui perto, junto. Mas eu sei que você ainda está aqui. Distância é algo extremamente doloroso, mas realmente, a parceria e o sentimento de 'estou aqui pra você e por você hoje e até quando Deus quiser' é mais forte que tudo isso. E é só isso o que me importa. Saber que estou aqui e que você tbm está. De alguma forma. Dane-se essas benditas distâncias físicas.E terminando ao tom de Caio F.
Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também.
Para a menina com uma flor ~

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Respirando...


As coisas parecem que não mudam, quem mudam são as pessoas, são as circunstâncias, não os lugares, não as pessoas. Um mesmo lugar pode ser belo ou horrendo, depende do espectador, depende de quem o está analisando. Assim, viver não se baseia apenas em 'tocar o barco', mas sim diferentes sensações, na sinestesia cotidiana, nas diferentes lentes que usamos cada vez que vemos algo ou vamos a um lugar qualquer, seja ele relevante ou não para nós. Do que adianta, então, criarmos e fantasiarmos tantas coisas e situações, se não as colocamos em prática? De que adianta, então, apenas sonhar e idelizar, se os sonhadores e idealizadores se mantém apenas no plano das Ideias (como diria Platão) e não no plano físico e concreto, na realidade? E é neste ponto o qual esta que vos escreve se encontra. Estou farta de apenas insinuações, planos, metas, sonhos. Quero vivê-los, quero senti-los, quero respirá-los, experimentá-los, saber como realmente seriam se se tornassem realidade. Vou soltar meus corações, minhas paixões, minhas aspirações, meus pensamentos, vou deixar que o vento os leve, que eles encontrem quem devem encontrar, que eles sejam o que devem ser e vou lutar para que eu consiga vê-los aqui de baixo, vê-los voando e deslizando pelo ar, por esse céu tão diferente, tão cheio de faces, de cores, de luzes, de algodão-doce, de tantas formas, tantos jeitos diferentes. Vou deixá-los livres, vou ver até onde eles podem alcançar. Quero sentir o vento batendo em meu rosto, quero respirar o aroma singular que vem deste lugar dos sonhos, quero sentir o sol iluminando todos os pontos de meu corpo, quero beber destas circunstâncias, quero sentir a brisa e a aurora alcançarem meus olhos, meus lábios, meu sangue. Quero tudo isso e muito mais, muito além de tudo o que já quis até hoje. Quero viver um amor, mesmo um já existente e que permanece por tanto tempo, quero ver frutos deste amor, quero sofrer com ele, quero abraçar esse sentimento junto a mim, quero vê-lo dormir, vê-lo acordar, ver que ele ainda está aqui. Quero que tudo isso seja realidade e não apenas sonho. Quero sentir tudo o que já imaginei, as sensações boas e as ruins, as desejadas e as desagradáveis, o tudo e o nada, o belo e o desfigurado. Quero que a ampulheta do tempo continue seu trabalho, quero ver as marcas do tempo surgirem em meu rosto, quero ter filhos e vê-los crescer, e educá-los, amando-os mais até do que achei que seria capaz, quero amar o pai deles, quero envelhecer com ele, quero brigar com ele, quero deitar em seu colo, quero cozinhar seus pratos prediletos, quero contar com ele e que ele conte comigo, quero crescer, aprender e ensinar com ele. Quero também saber quem será ele, quero saber se tudo o que sinto vai se tornar realidade, vai dar frutos. Quero uma vida hoje e uma vida amanhã. Quero o tempo de ontem, o tempo de hoje e o tempo de amanhã...

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Definitivamente, há dias que você não entende nada do que se passa. Fica se perguntando o que é que você está fazendo de errado, por que as coisas simplesmente não atam nem desatam, por que tantas perguntas ficam a rodar por horas, dias, semanas na sua cabeça e você não consegue entender e achar um 'porquê', uma explicação pra tudo isso? Será que é assim e vai ser sempre assim ? Você fica se martirizando e se corroendo por dentro e não pode fazer nada? 1+1 pode ser diferente de 2 ao menos uma vez, não pode? De que adianta ouvir tanto umas coisas e só ver outras? A vida é feita de escolhas, mas e quando as escolhas não batem, e quando tudo o que você é algo difuso, nebuloso.. Onde está a clareza, a luz pra tudo isso? Será que ao menos confiar em vc, 'alguém' confia? Será que ao menos como confidente você serve pra ser? Ou nem pra isso? É, vai entender..

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L'amour.

E é um daqueles dias que você não tem exatamente muita coisa a dizer. São tantos pensamentos que lhe vêm à cabeça, tantas memórias, tantas histórias que já aconteceram e outras que poderão acontecer. O fato é que tantos relacionamentos parecem ser tão simples, tão belos, tão verdadeiros. Mas realmente o são ? Pra dizer a verdade, o que seria um relacionamento verdadeiro? Esperar pelo príncipe encantado não seria algo meio hipócrita e utópico? Nada contra aquelas que esperam o seu 'príncipe encantado no cavalo branco.' É só que nunca esperei e nunca vou esperar por alguém assim. Afinal, se nós não somos princesas, somos simplesmente garotas, por que nos daríamos ao luxo de procurar alguém idealizado, estereotipado e tecnicamente perfeito ? Sinceramente, desde que era uma garotinha e não tinha muita noção do que eram os relacionamentos (e até hoje não sei se posso dizer ao certo se realmente tenho) nunca gostei daqueles filmes bobos nos quais o príncipe aparece no final para ''salvar'' a mocinha dos apuros e das interpéries da vida. Nada daquilo é real. Real é sentir o abraço de alguém e senti-lo dentro de você, é andar de mãos dadas sem se preocupar com o que vão dizer e, principalmente, com o que vai acontecer no futuro. Real é confiar em alguém para contar seus problemas, seus medos, seus anseios e ouvir os dele, mesmo que pareçam bobos aos olhos de quem está de fora. Dane-se tudo, o importante é saber que há alguém ali por você e para você. É saber que alguém não diz que te ama só por dizer e sim porque realmente o sente. Acredito que 'amores verdadeiros' não sejam regados a grandes demonstrações de sentimento ou de lindas trilhas sonoras, ou ainda grandes passeios, grandes lembranças. Grandes amores são regados a companheirismo e a alegria, características um tanto quanto raras hoje em dia. Não é necessário muito. É como ter um 'amigo' pra dividir muito mais do que as tristezas e as alegrias. Um amigo que você amaria além de um amor de amigo. Alguém que seria um amigo e um amante, tudo junto e ao mesmo tempo. Afinal, se você ama alguém, ama-o por inteiro, ama suas qualidades, respeita seus defeitos, suas manias e ama todos os 'eu's desta pessoa. O 'eu' amigo dela, o 'eu' amante dela, o 'eu' nervoso, o 'eu' feliz, o 'eu' inseguro, o 'eu' decidido, o 'eu' amoroso. Amar de verdade seria amar por inteiro. De que adianta um 'grande amor', arrebatador e intenso se o 'amado' não tem a mínima noção nem dos seus sonhos, que dirá dos seus medos ? Como amar alguém que não conhece seu verdadeiro 'eu', aquele que contém todos os outros ? Nada. Não adianta NADA. Assim, amar alguém e ser amado seria muito mais do que belas histórias, beijos inesquecíveis ou qualquer outra característica superficial e material. Seria algo quase que tangível sem realmente o ser. Seria simplesmente amar sem esperar algo em troca. Seria dar sem esperar receber. Sem idealizar encontros ou atitudes e que dirá palavras provenientes do outro em questão. Seria 'estar lá', um ombro amigo e um coração para compartilhar as poucas e boas da vida. As lágrimas e os sorrisos. As perdas e os ganhos. As razões e as emoções. Assim, uma bela conversa às vezes valeria muito mais do que um encontro regado a beijos de tirar o fôlego e tudo mais que o 'pacote' inclui. Amar é viver ao lado daquele que se ama compartilhando tudo, tudo MESMO. Nada de idealizações que por fim se transformariam em momentos frustrados e pessoas decepcionadas com seus parceiros e com elas mesmas. Amar seria simplesmente amar. Viver por ti e pelo outro. É isso. (E isso porque eu comecei o texto dizendo que não tinha muito a dizer. Que ironia ^^)
- Love Song - P!nk (8).

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Devagar e sempre...

Embora sejamos seres pensantes dotados tecnicamente de inteligência e razão, na grande maioria das vezes nos 'esquecemos' deste fato e preferimos nos prender a coisas pequenas, mesquinhas. Se há um grande desafio e consequentemente inumeráveis obstáculos, preferimos nos esconder ou deixar de lutar por aquilo que tanto almejamos simplesmente por se tratar de algo extremamente difícil e munido de certas complicações. Mas, afinal, de que nos serve toda essa capacidade de pensar e analisar se preferimos investir todas as nossa fichas em atitudes impensadas e que certamente não faríamos caso nos permitíssemos pensar um pouco a respeito ? Assim, um grande sonho, um grande ideal acaba se perdendo em meio a tantos problemas e adversidades. É estatisticamente comprovado que, dentre uma amostra de 100 jovens, 80 'desistem' de lutar por seu grande sonho, especificamente falando-se em âmbito profissional, e acabam seguindo um caminho oposto ao que tanto desejava. É claro que este novo caminho pode trazer alegrias e realizações, mas quem garante que seguindo o primeiro caminho, indo em busca daquele grande sonho, as alegrias não seriam muito maiores e mais proveitosas do que as do 'novo' caminho ? E então, recordo-me de um serzinho que tantos repudiam, mas que pode nos ensinar muito caso estejamos dispostos a tanto: os aracnídeos, especificamente, as aranhas. Elas passam dias e dias a fio tecendo sua teia, incessantemente, mesmo em meio a chuvas, ventanias e outros obstáculos e ela, um serzinho tão pequeno, com um sistema nervoso tão pouco desenvolvido evolutivamente em relação aos seres humanos é muito mais sábia neste ponto do que eles. Afinal, aconteça o que for, elas continuam seu 'trabalho', continuam lutando por seu objetivo: construir sua teia, capturar suas presas e continuar vivendo. É curioso observar isso. Se um ser que consideramos tão pouco evoluído em relação a 'nós,' ooh, graandes humanos, é perseverante e não se deixa abater, por que, então, nós, o topo da cadeia evolutiva nos perdemos e nos desvituamos tão facilmente de nossos objetivos iniciais ? É simples: é mais fácil desistir e mudar de rumo do que continuar lutando, remando contra a maré. A questão é: até que ponto estamos 'em vantagem' desistindo de nossos sonhos por simples conveniência e praticidade? Há muito mais sabedoria na natureza do que imaginamos. Por que, então, ao invés de lutar com ela por uma espécie de poder, não somos humildes e tentamos aprender com ela? Mãe, mãe natureza que tanto pode nos ensinar. Perdoe-nos a nossa santa ignorância e a hipocrisia de nossas atitudes. Talvez um dia tudo pode finalmente mudar. Por quê não ?

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Vida errante...


Sempre há uma certeza, a certeza de que as pessoas vêm e vão, que a vida tem que continuar, aconteça o que for. E dói, dói muito
imaginar despedidas, lágrimas, lamúrias e uma melancolia que parece nunca querer passar. Mas, o que se pode fazer se a roda da vida gira e leva aqueles que tanto amamos ? Temos que nos conformar com isso ou melhor eu tenho que me conformar com isso. Sempre há novas pessoas, novos olhares, novas amizades, novos sabores, novos aromas, novos problemas, novos amores. E às vezes, tudo aquilo que precisamos é de um abraço. Um abraço forte, um abraço simples, singelo, verdadeiro, que te quebre os ossos e que te faça sorrir. A saudade é um sentimento meio rude, mas extremamente pertinente. Afinal, se há saudade é porque as expericências vividas foram singulares ao ponto de fazerem falta, de serem queridas, perpetuadas. Saudades... saudades que hoje sinto, saudades que amanhã sentirei, saudades, saudades, saudades.
"Menina, vou te guardar comigo.''

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''Viver não é preciso.''

E a vida nos reserva muito mais do que aquilo que imaginamos. Às vezes, coisas acontecem e simplesmente não há como explicá-las.Um olhar, um sentimento repentino, algo que parecia ser apenas uma impressão mostra-se real e verossímil. Anos e anos e nada se podia compreender sobre um olhar, sobre uma impressão, sobre algo que marcou sem ser concreto, sem ser relevante no momento.
Por mais que não acreditamos, tudo tem sim uma razão, um motivo, um 'porquê'. Tudo tem sua hora, tem o momento certo de acontecer. Definitivamente, o universo conspira, sim, a favor das pessoas, dos acontecimentos, dos desejos. O problema é que nunca se dá conta dos caminhos, das direções apontadas por 'ele'.O segredo é observar, ver aquilo que ninguém consegue ver, por mais complicado e difícil que seja, sim, existe e deve ser visto, analisado porque um dia terá sua valia. Na hora certa, no momento exato, no qual tudo e todos respiram os mesmos ares, andam nas mesmas direções. Nas direções certas, que uma hora são apontadas e que, caso sejam seguidas, podem mudar o rumo de tudo.
Como já dizia o sábio e gênio Pessoa: "Navegar é preciso. Viver não é preciso."

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